11.4.10

O Vinho e a Rolha




Aparentemente não há muito o que se comentar a respeito da rolha, no entanto, ela esconde alguns segredos e procedimentos que vale muito a pena conhecer.

Existem vários tipos de rolha quanto à forma como são feitas e o material usado, e isto importa saber para determinar que segredos ela pode revelar e que procedimentos demanda.

A mais tradicional das rolhas é a de cortiça inteiriça (as quais ainda se dividem em cortiças rígidas e cortiças flexíveis), também temos a cortiça aglomerada (feita de inúmeros pedacinhos aglomerados), a cortiça mista ( que tem o corpo aglomerado e as extremidades feitas de cortiça integral), e, mais recentemente, temos as cortiças sintéticas.

É comum que o garçom abra a garrafa e nos ofereça a rolha. Este procedimento tem pertinência pois, na eventualidade do vinho estar estragado, este inconveniente poderá ser detectado através de um exame olfativo – menos penoso que o exame de paladar -.

Primeiramente a rolha deve apresentar cheiro intenso de vinho, dando indicação de que foi armazenada de forma correta, ou seja, deitada.
O cheiro intenso de vinho também nos conduz à suposição de que ela cumpriu seu papel no trabalho de vedação.

O mal cheiro na rolha indica que o vinho está estragado, e, a causa disto pode estar em que a rolha permitiu a entrada de ar ou que ela foi infectada por fungos.

As rolhas de cortiça aglomerada ou as rolhas sintéticas não sofrem ação de fungos, por outro lado, em nada contribuem com a evolução do vinho, desta forma, são indicadas para vinhos novos e de consumo imediato.

Quando o serviço do vinho está sendo efetuado pelo Sommelier, cabe a ele cheirar a rolha e experimentar o vinho. É simpático, o Sommelier, após cheirar a rolha, oferecê-la discretamente ao cliente, para que este compartilhe da análise.


fonte; http://www.desmistificandoovinho.com.br/dicas/7.html

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